È verdade que o procedimento é bastante traumático se avaliarmos no primeiro olhar, principalmente, para fêmeas (claro!), começando pelo valor. Algumas clínicas (certificadas e que primam pela qualidade dos serviços) cobram entre R$ 200 a R$ 500 reais. Enquanto a castração de machos não chega nem a R$ 100. O procedimento conta com anestesia geral ( que é um risco, pois o animal ‘apaga’ geral) nas fêmeas são retirados ovários e útero. Nos machos, os testículos. A castração/ esterilização só traz benefícios para saúde do animal. O principal deles é o controle populacional. Problema que assola várias cidades brasileiras que conta com milhares de cães e gatos abandonados, nas ruas, mal tratados, doentes... Triste realidade que vem aliada a ausência de políticas públicas dos governos federal, estaduais e municipais, e da irresponsabilidade de donos que abrem mãos de seus bichinhos quando os vêem doentes, velhos , ou simplesmente, sem paciência para cuidar deles.
A castração vem também, cheias de preconceitos e mitos. Alguns, acreditam que a castração é uma violência aos animais, que além de deixarem inférteis só os deixam gordos e preguiçosos. Mas não é verdade. Não posso negar, que de uma certa forma, que interfere no comportamento do animal, nos casos dos gatos impedem de irem para a rua. A minha gata Doroty, por exemplo, além de ter adquirido alguns quilinhos, se tornou mais dócil e amável. Ela era uma gata de rua, a adotei grande, adulta, estava prenha, muito magra e era super, super temperamental, selvagem, agressiva. Mas depois da cirurgia - apesar de viver grudada comigo – se tornou mais sociável com as outras pessoas que moram na minha casa entre outras mudanças positivas. E hoje sou prova dos benefícios da castração. Portanto, é dever do cidadão, proprietário (amigo) do animalzinho de estimação em consentir este ato de amor.
Selecionei um artigo de Alexandre Rossi, o Dr. Pet quadro do programa Domingo Espetacular, da Record, no site do Projeto Cão Cidadão (www.caocidadao.com.br), onde ele explicando e desmitifica o assunto. Veja a seguir...
Castração do gato e efeitos sobre o comportamento
Saiba como a castração influi no comportamento felino, com as explicações de Alexandre Rossi.
Por que castrar
A cirurgia de castração ou esterilização está se tornando cada vez mais comum. Nos Estados Unidos e na Inglaterra, por exemplo, é raro encontrar gatos de estimação que não tenham sido castrados. A castração, por impedir que o animal se reproduza, tem sido divulgada por ONGs e por governos como uma das melhores maneiras de controlar o excesso de animais e, conseqüentemente, diminuir o abandono. Essa cirurgia também tem sido recomendada para evitar problemas comportamentais. Apesar dessas vantagens, no Brasil existe ainda bastante resistência à esterilização. Alguns proprietários temem o perigo da anestesia, outros acreditam que o animal perde a personalidade ou se torna gordo e preguiçoso. Embora alguns medos possam de mitos ou referem-se a problemas que podem ser solucionados de maneira prática e fácil. As principais dúvidas sobre a castração e seus efeitos sobre o comportamento serão aqui discutidas.
O que muda
Pela castração ou esterilização se retiram os testículos dos machos ou os ovários e o útero das fêmeas. Com isso ocorre a interrupção da produção de hormônios sexuais, o que pode alterar os comportamentos influenciados por eles, além de pôr fim à produção dos espermatozóides e dos óvulos.
Pela castração ou esterilização se retiram os testículos dos machos ou os ovários e o útero das fêmeas. Com isso ocorre a interrupção da produção de hormônios sexuais, o que pode alterar os comportamentos influenciados por eles, além de pôr fim à produção dos espermatozóides e dos óvulos.
Riscos
Com a evolução da medicina veterinária, tornou-se raríssimo perder um animal por causa da castração. As chances de ocorrer problema durante ou após a cirurgia se reduzem ao mínimo se forem feitos exames prévios de sangue e de coração, principalmente se houver suspeita de doença, se a anestesia for inalatória e se o animal não estiver obeso. Por isso, procure seguir corretamente todas as dicas do seu veterinário. A recuperação costuma ser bastante rápida, levando no máximo alguns dias.
Com a evolução da medicina veterinária, tornou-se raríssimo perder um animal por causa da castração. As chances de ocorrer problema durante ou após a cirurgia se reduzem ao mínimo se forem feitos exames prévios de sangue e de coração, principalmente se houver suspeita de doença, se a anestesia for inalatória e se o animal não estiver obeso. Por isso, procure seguir corretamente todas as dicas do seu veterinário. A recuperação costuma ser bastante rápida, levando no máximo alguns dias.
Assim como se pode dizer que há sempre risco numa cirurgia, por menor que seja, há também risco se a cirurgia não for feita. Com a presença dos hormônios sexuais no organismo, os machos não castrados estão mais sujeitos do que os castrados a desenvolver câncer de próstata e nos testículos (o castrado não tem mais testículos) e as fêmeas, infecção no útero e câncer de mama (quando a esterilização ocorre antes do primeiro cio, a chance de desenvolver esse tumor é muito menos, próxima a zero).
Ganho de peso
É possível que a esterilização aumente a tendência de o gato engordar. Com a redução dos hormônios sexuais, ocorrem alterações metabólicas e elas podem contribuir para o acúmulo de gorduras. Uma das possíveis decorrências é o metabolismo ficar mais eficiente, e o gato engordar.
É possível que a esterilização aumente a tendência de o gato engordar. Com a redução dos hormônios sexuais, ocorrem alterações metabólicas e elas podem contribuir para o acúmulo de gorduras. Uma das possíveis decorrências é o metabolismo ficar mais eficiente, e o gato engordar.
Uso de produtos veterinários
Devemos sempre levar em consideração o sofrimento psicológico e os possíveis traumas que alguns procedimentos podem causar. Às vezes, é preferível anestesiar ou sedar o gato antes de submetê-lo a algo muito estressante. Nesse caso, peça orientação ao veterinário sobre o medicamento e a dose a serem utilizados.
Devemos sempre levar em consideração o sofrimento psicológico e os possíveis traumas que alguns procedimentos podem causar. Às vezes, é preferível anestesiar ou sedar o gato antes de submetê-lo a algo muito estressante. Nesse caso, peça orientação ao veterinário sobre o medicamento e a dose a serem utilizados.
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